Sigla lendária, essa GT. Deve ser a mais famosa entre todos os nomes de versões de carro, e virou praxe quando se quer designar um esportivo. Vem de Gran Turismo, mas pode vir com alguma terceira letra, como o Ferrari 275 GTB/4, Puma GTC e GTE, Gol GT e GTS, e a GTi imortalizada pelos Volkswagen esportivos em todo o mundo. Se até a Renault aproveita que sua familiar perua Mégane se chama Grand Tour e então abrevia para GT, a Mitsubishi ficaria fora disso só porque queria usá-la num crossover?
Por mais que chamá-lo de Gran Turismo realmente seja um otimismo exagerado, o Outlander tem seus talentos quanto a design, e não são poucos. Ele foi um dos primeiros a usar a dianteira Jetfighter, e procurou uma interpretação um tanto bruta, mas que condiz muito bem com o jeito do carro, valente e robusto mas que não chega a tentar se comparar com as vedetes da casa, a linha Pajero. Ele traz laterais simples mas muito bonitas, e traseira em que as vistosas lanternas chamam atenção por parecer que vieram de uma loja de acessórios para tuning. Devido a uma parceria com o grupo PSA, na Europa este carro é vendido com leves alterações de estilo para virar Peugeot 4007 e Citroën C-Crosser.
Sua proposta é de se posicionar entre ASX e Pajero Dakar, formando um carro maior e mais robusto que o primeiro, mas com maior preocupação com o conforto que o segundo. A versão GT vem com duas opções de motor. A mais básica (R$ 99.990) traz um 2.0 16v de 160 cv e torque de 20,1 kgfm com tração 4x2 e câmbio CVT sequencial de seis marchas, vindo com itens como bancos de couro, seis airbags, sistema de som multimídia com Bluetooth e teto solar. Já a 3.0 V6 (R$ 124.990) gera 240 cv e torque de 31 kgfm comandados por câmbio automático de seis marchas e tração 4x4, agregando porta-luvas refrigerado, painel dianteiro e paineis de porta em couro, GPS e o sistema Hill Start Assist para auxílio em subidas de rampa.