Em categorias com muitos concorrentes, escolher o carro torna-se parecido à prática informal de selecionar atores para um filme ou jogadores para um esporte. Além da parte típica, que é definir qual é o melhor em determinados aspectos, essa análise também compõe o perfil que cada opção apresenta. Uns têm postura mais agressiva, outros priorizam a racionalidade, outros têm performance mais regular… O conjunto do Fluence sempre foi interessante, mas suas vendas nunca chegaram a responder à altura. Seu primeiro facelift procura permiti-lo lidar com seu mercado melhor do que nunca.
Embora esta atualização tenha estreado na Turquia há dois anos, ela alcançou a produção argentina com novidades exclusivas. A questão é que na América Latina, o Fluence precisa mesmo é de holofotes. Aspectos como design, conforto, performance ou requinte foram “prós” desde sempre, especialmente por terem a companhia de excelente custo/benefício, mas para enfrentar uma concorrência igualmente forte ele precisaria de mais. Isso é precisamente o que os franceses oferecem a partir de agora. O três-volumes passa a exaltar mais do que nunca que é um legítimo Renault, o que se torna ainda mais importante considerando que os modelos mais vendidos pela empresa no Brasil têm origem Dacia, sua divisão europeia de baixo custo.
Design atualizado é só uma das expressões disso. A dianteira atrai as atenções graças à vistosa grade superior, que trocou o desenho sem inspiração de antes pela mais recente tendência de estilo seguida pela Renault. Este elemento vem em preto brilhante com filetes cromados e um enorme logotipo da marca, e é ladeado por farois com máscara negra. Abaixo, a entrada de ar foi dividida em três, com as dos cantos ganhando contorno especial e LEDs diurnos. As laterais receberam novas rodas de liga leve, e a traseira mudou no único elemento que não afetaria um conjunto que já é irretocável: vieram lanternas em LEDs e com novo desenho interno, mas somente na versão de topo. Todas as outras mantêm o elemento antigo.
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Por dentro, as novidades foram fieis à intenção de melhorar o mesmo produto, em vez de fazê-lo parecer novo por completo. O quadro de instrumentos com velocímetro digital, oriundo do Mégane europeu e que até então só vinha ao Fluence na versão GT, foi estendido à toda a gama com este instrumento vindo na cor azul. A outra novidade é a central de entretenimento R-Link, cuja tela é sensível ao toque e se situa acima de um console central que não teve outras alterações; ela controla diversas funções do carro, incluindo câmera de ré, conectividade com smartphones, GPS e sistema de áudio. Já os bancos, quando recebem revestimento em couro apresentam formato mais anatômico e nova padronagem com losangos.
Todo o demais repete o conjunto do Fluence anterior, que já era muito competente. As versões esportivas GT Line e GT tiveram as vendas suspensas até que venham as equivalentes renovadas, de forma que por enquanto o modelo oferece três: Dynamique, Dynamique Plus e Privilège. Todos repetem o motor 2.0 16v, que com etanol alcança 143 cv de potência e 20,3 kgfm de torque, suficientes para levar os 1.372 kg do sedã de 0 a 100 km/h em dez segundos. A transmissão CVT vem como item de série nas duas últimas e como um opcional de R$ 5 mil para a primeira, em que substitui uma caixa manual de seis marchas. Naquela ordem, o Fluence atualizado custa R$ 66.890, R$ 74.890 e R$ 82.990 – a primeira não teve aumento em relação ao anterior.
Renault Fluence GT Line (23/08/2015)
Depois de ser antecipada pelo configurador online do fabricante, a versão esportiva do Fluence finalmente foi lançada em forma oficial. Assim como na fase anterior, a GT Line se diferencia apenas no visual. O exterior incorpora um parachoque exclusivo na dianteira, com novo suporte prateado para os farois de neblina e defletor de ar inferior. As laterais ostentam somente rodas exclusivas de 17”. Já a traseira tem outro defletor na tampa do porta-malas e parachoque também novo, este com uma simulação de extrator de ar na cor preta. Por dentro, vêm teto solar, pedais em alumínio, e uma série de itens com detalhes em vermelho: apoia-braço, bancos (revestidos em couro), paineis de porta e volante. O modelo custa R$ 79.900 e traz o já conhecido 2.0 16v de 143 cv e 20,3 kgfm, sempre com o câmbio CVT.