Se você está lendo sobre o Renegade pela primeira vez, pode conferir mais detalhes no artigo de sua apresentação no exterior. O modelo chega ao Brasil com a mesma fórmula que já começou a lhe garantir sucesso na Europa e nos Estados Unidos: aliar as qualidades do crossover compacto tipo às que fazem a fama da Jeep. Em outras palavras, ele se torna o primeiro carro da categoria a ter visual imponente e cabine bem-equipada a aptidão real para o fora-de-estrada. Entretanto, ele ganha ainda mais destaque pelo fato de que a Jeep não se arriscou a sacrificar qualidade em troca de preço menor: o carro brasileiro traz o mesmo nível visto no exterior, seja em qualidade de construção, estilo, desempenho ou listas de equipamentos.
Para satisfazer a demanda, a Jeep já está executando um plano de expansão massiva de sua rede de concessionárias no país – o total já chega a 129, todas também oferecendo os demais modelos da empresa. O Renegade chega com três versões, Sport, Longitude e Trailhawk, e em breve receberá uma variação de entrada. Como é possível somar opcionais a todas, seu preço flutua entre R$ 66.900 e R$ 146.500, mas há muito o que conhecer por trás disso. Para começar, todas as versões trazem excelente qualidade de acabamento, com encaixes precisos e materiais suaves ao toque. O espaço interno é farto, e segue o padrão internacional até nos “easter eggs”, pequenos detalhes escondidos por todo o veículo. Vale a pena procurar por eles sem ajuda.
Além disso, cada versão tem vocação clara: a Sport é mais jovial, a Longitude é mais requintada, e a Trailhawk é dedicada para quem realmente aprecia o fora-de-estrada e a marca Jeep. Essas diferenças se expressam em muitos elementos, tais como detalhes de estilo, ajustes de comportamento dinâmico e listas de equipamentos. No entanto, este é um raro caso em que isso encontra resposta sob o capô. O primeiro motor é o 1.8 16v e.TorQ da Fiat, mas alterado para entregar os 18,9 kgfm de torque mais cedo (ele mantém os 132 cv). Este pode usar câmbio manual ou automático de seis marchas. A outra opção é nada menos que o 2.0 Multijet, com injeção direta e movido a diesel, e que gera 170 cv e 35,6 kgfm. Ele sempre usa tração 4x4 e câmbio automático de nove marchas.
Motores tão diferentes foram escolhidos para criar uma dupla personalidade. Com o motor flexível, o Renegade é um legítimo crossover compacto, mas carregado de equipamentos e com qualidade superior à de rivais como Ford EcoSport e Renault Duster. Já usando o motor diesel, a evolução em desempenho é suficiente para equipará-lo aos crossovers médios, especialmente porque vem acompanhada de um salto igualmente grande em requinte e robustez. A versão Sport pode vir com 1.8 manual, 1.8 automático ou 2.0. A Longitude usa 1.8 automático ou 2.0, enquanto a Trailhawk só usa o 2.0 – a lista de equipamentos de cada opção pode ser vista no configurador da página do carro. O Jeep Renegade já se encontra à venda em todo o Brasil.
Jeep Renegade 1.8 (04/08/2015)
Conforme prometido na época do lançamento, a novidade da Jeep acaba de receber sua verdadeira versão de entrada. Ela é chamada apenas de “1.8”, e naturalmente vem apenas com este motor (potência de 132 cv e torque de 18,9 kgfm quando usando etanol), além de somente câmbio manual de cinco marchas. Como já se pode imaginar, sua lista de equipamentos é mais modesta que a das outras versões, mas nem por isso chega a ser espartana: estão lá ar-condicionado, direção elétrica, freio de estacionamento eletrônico, freios a disco nas quatro rodas, trio elétrico, e também “luxos” como sistema de áudio multimídia, conexão Bluetooth, auxílio de partida em rampa e controle de estabilidade. Quanto às outras versões, a Sport agora começa em R$ 71.900 e a Longitude em R$ 82.900, e a Trailhawk custa R$ 119.900.