Já se iniciaram as vendas da nova geração da picape grande no Brasil. Esta é sua primeira geração a se desvencilhar da Dodge, em que “RAM” e “2500” passam de modelo e versão a marca e modelo, respectivamente. Mas o interessante é que ela chega mais moderna, igualmente imponente e agora com uma relação custo/benefício muito melhor. Montada no México com peças vindas dos EUA, seu primeiro lote veio com 200 unidades e já está quase esgotado. São os resultados da sua estratégia realmente atraente.
Para quem gosta deste estilo de carro, o excesso de altura desde a parte dianteira se transforma até em motivo de orgulho. Trata-se de uma picape muito alta, e consequentemente com a posição de dirigir oferecendo visão panorâmica do trânsito. Ou seja, é praticamente um castelo sobre rodas. Castelo recoberto por um exterior de linhas elegantes e modernas, que não negam as origens Dodge na grade dianteira e menos ainda o clássico DNA de picapes americanas, que parecem ter como alvo exalar imponência por qualquer ângulo que se olhe. Tudo isso, é claro, recheado de reluzentes detalhes cromados por onde se conseguir imaginar.
Escalar o degrau até a soleira da porta permite adentrar uma cabine de estilo condizente com o exterior. Seu acabamento de couro e detalhes prateados se encarregam da modernidade, as linhas retas por toda parte dão a lembrança de rusticidade herdada das antecessoras dos anos 1960, e o console central em madeira fornece a impressão de requinte. Mas esta última se reforça mesmo é com os equipamentos: temos ar-condicionado bizona, bancos de couro, banco do motorista com ajustes elétricos, controles de estabilidade e tração, retrovisores com aquecimento, freios ABS, seis airbags e sistema de entretenimento com DVD player, num pacote sem opcionais.
Ela continua com câmbio automático de seis marchas e motor Cummins turbodiesel, mas é curioso que a nova geração tenha trocado o 5.9 de 330 cv por um 6.7 de 310 cv. A 2500 vem apenas na versão Laramie 4x4, mas dessa vez chega classificada como caminhão leve. Ou seja, requer carteira de habilitação tipo C e precisará parar nos postos de pesagem das estradas brasileiras. Mas nada disso atrapalha seu já mencionado ótimo custo/benefício: quem até agora desembolsa cerca de R$ 135 mil nas versões de topo das picapes médias pode levar a 1500 por R$ 149.900. As revendas anunciam espera de 30 dias, e ela chega nas cores branca, cinza, prata e vermelha.