Audi R8 GT Spyder

Clique aqui para ver em alta resoluçãoEsportivos são a categoria mais emocional entre todos os carros. Desde a associação às competições à simples ideia de maior força, eles podem não ser o segmento que mais vende, mas com certeza estão entre os que mais atraem. É uma febre que vai desde os modelos de rua com simples acessórios estéticos, passa pelas versões com parte técnica exclusiva e vão até os superesportivos. Neste artigo você verá por que este pomposo nome combina tão bem com o mais novo modelo da Audi a chegar ao país.

Superesportivos se podem definir como o meio-caminho entre os carros de rua e os de corrida. Eles são homologados para trafegar nas cidades, mas eles não hesitam em passar a sensação de que seu real desejo é devorar as pistas. Seja pelo desenho opulento e aerodinâmico, pelos bancos esportivos em geral apenas para dois ou pelo trem-de-força de alto desempenho, seu preço é muito alto porque eles não só carregam o melhor da engenharia de suas marcas como têm todo um apelo de imagem. Os fabricantes como Ferrari e Porsche apenas reforçam a tradição com esses carros, enquanto marcas de outros segmentos lhes aproveitam para associar esse valor especial a seu portfólio. Não há dúvidas que a Audi é o segundo caso, mas os R8 que aqui aparecem são ainda mais distintos. A série GT chegou antes do recente face-lift do modelo, mas terá tiragem limitada a 333 unidades. O cupê chegou ao país em três unidades no ano passado, e se venderam muito rápido. Já o Spyder vem agora em duas, que estarão expostas em São Paulo nesta semana.

Audi R8 GTÉ interessante de ver como a Audi conseguiu aliar seus próprios elementos de estilo a outros que vêm caracterizando esportivos de alto nível há anos. A dianteira resolveu a necessidade de grande entrada de ar criando três elementos negros, os dois laterais englobando os farois com detalhes em LED. Esse desenho encontra uma agradável resposta com a traseira, conferindo ao carro uma aparência agressiva e muito imponente. Porém, as laterais divergem mais: o cupê tem uma grande tomada de ar em cor contrastante, enquanto o Spyder tem várias saídas de ar no capô atrás da cabine, para reforçar que ali é onde entra o motor. Este, aliás, é uma versão melhorada do 5.2 V10 que já se vendia no país: seus 560 cv chegam às 8.000 rpm e o torque de 55,7 kgfm às 6.500 rpm, números suficientes para que ele faça 0 a 100 km/h em 3s8 e chegue à velocidade máxima de 317 km/h. Temos câmbio de dupla embreagem e tração integral quattro, mas é claro que essa exclusividade cobra seu preço: o Spyder sai por R$ 1.200.000.