Embora boa parte dos veículos vendidos hoje em dia venha mantendo algum tipo de tradição, como o jeito norte-americano de fazer esportivos presente no Ford Mustang, a sobriedade luxuosa do Land Rover Range Rover ou a concepção simples e objetiva do Dacia Logan, existem muitos outros que “dançam conforme a música”. Alguns tentam criar novas modas, mas a maioria se dedica mesmo é a segui-las. Isso se torna interessante pelo fato de que por mais diferente que cada receita venha a ser, todas têm a mesma chance de se dar bem ou mal.
Quando se fala na Mini, por exemplo, é possível mostrar os dois casos. Até quinze anos atrás, seu universo era restrito ao Cooper. A segunda geração deste último deveria ter sido apenas uma releitura moderna, como as do VW Beetle, mas fez tanto sucesso que a marca decidiu fazer vista-grossa às tradições e hoje em dia oferece toda uma linha baseada no estilo icônico do carro original, ainda que a maioria desses modelos tenha surgido décadas depois da época do desenho de Sir Alec Issigonis. Ou seja, enquanto o Cooper criou uma tendência que já afetou várias concorrentes, modelos como Countryman e Paceman não só a seguiram como também a associaram à dos crossovers, que surgiu alguns anos depois.
Juntar duas “galinhas dos ovos de ouro” assim teria tudo para fazer sucesso quase que garantido, mas o fato é que há algumas semanas a Mini se mostrou inclinada a dar uma segunda geração apenas para o primeiro destes. Uns podem alegar que unir carroceria duas-portas ao estilo crossover não foi boa ideia, outros dirão que ele é apenas um Cooper um pouco mais alto e muito mais caro… mas aí podem vir outros mencionando que o Countryman não tem a mesma originalidade, que se baseia na fórmula de crossover que já se usa por dezenas de modelos ao redor do mundo… e outros podem lembrar que o Range Rover Evoque segue os dois caminhos e sempre vendeu muito bem. Isso é todo um enigma, não?
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Tentativas de solução à parte, o fato é que a Mini pretende manter seu primeiro quatro-portas em alta pelo maior tempo que conseguir. Por mais que o Salão de New York deste ano tenha mostrado o carro redesenhado, ele não recebeu mudanças profundas. E como novidades importadas costumam levar média de um ano até chegar aqui, a marca decidiu que ainda havia tempo de somar uma versão à linha atual. A Exclusive se baseia no Countryman S, e aproveita o bom potencial que o modelo tem nos primeiros degraus do mercado de luxo ao oferecer uma lista de equipamentos ainda mais recheada, por R$ 124.950. Seu motor é sempre o 1.6 turbo de 184 cv e 24,5 kgfm, associado a um câmbio automático de seis marchas.
Esse conjunto leva o modelo de 0 a 100 km/h em 7s9 e à velocidade máxima de 210 km/h, mas o que a maioria de seus clientes vai aproveitar de fato são seus equipamentos: os destaques vão para ar-condicionado automático digital, bancos dianteiros esportivos, borboletas para a troca de marchas, computador de bordo, conectividade Bluetooth, modo Sport de direção, sensor de chuva, sistema de áudio multimídia, tapetes em veludo, teto solar panorâmico e volante multifuncional. Quando se fala em segurança, a lista inclui seis airbags, farois bi-xenônio, freios ABS, alarme, controles dinâmicos de tração e estabilidade e farois de neblina. Ele não apresenta nenhuma alteração visual em relação ao que já se vendia no Brasil.