O famoso cupê de quatro portas debutou aqui na geração atual em 2011 mas apenas na versão de topo, CLS 63 AMG. Típica estratégia de “preparar o terreno”, em que a presença do modelo no portfólio das lojas servia também para despertar o desejo dos clientes pela marca em geral, mesmo que ele próprio não alcançasse vendas expressivas. Mas agora a versão que chega é a mais barata de sua gama, e busca seduzir com o mesmo desenho mas preço menor.
Sua silhueta não chegou a sofrer mudanças porque o modelo atual passou apenas pelo clássico face-lift de meia vida. Ou seja, ele aproveitou a chance para se adequar às últimas normas de desenho da marca, adotando a proeminente grade dianteira cortada por um friso espesso que sustenta a estrela de três pontas. As laterais exibem dois fortes vincos que parecem dividir o espaço em três, e terminam no abaulado paralama traseiro que já forma parte da traseira de cupê: seu caimento é muito mais suave que o de um sedã convencional, e com isso o terceiro volume leva as vistosas lanternas num nível mais baixo que o usual, combinando com sua proposta mais esportiva que a dos “irmãos” sedãs da marca.
Seu interior responde com profusão de detalhes em alumínio para combinar com o preto de bancos e paineis de porta dos modelos que vêm ao Brasil, além de um largo console central que ostenta a touchscreen de 7” do computador de bordo. Aliás, seu interminável pacote de itens inclui ar-condicionado trizona, sistema de som multimídia Harman-Kardon com DVD e HD interno de 6 GB e o sistema Pre-Safe, que ativa diversos preparativos de segurança quando detecta colisão iminente. Seu motor é o 3.5 V6 BlueEfficiency de 306 cv com câmbio automático de sete marchas, que o leva de 0 a 100 km/h em 6s1 e à máxima de 250 km/h. Sai por R$ 369.900.