Aproveitando o chovisco de novidades que a linha 2013 fez respingar nos modelos que oferece aqui com produção nacional, a versão pseudo-aventureira do compacto ganhou a tão esperada opção do câmbio automatizado I-Motion para o 1.6 de 104 cv com álcool. Isso faz com que a VW complete essa oferta para as versões do Fox da mesma forma que vem fazendo com vários outros modelos da linha: é possível evitar a troca de marchas em pelo menos uma versão de Gol G5, Voyage, SpaceFox, Space Cross, Polo e Polo Sedan.
Tal atraso deve ter surgido pelo trabalho adicional da montadora em adaptar esse equipamento ao conjunto mecânico do CrossFox, que por mais urbana que seja sua proposta, apresenta certos preparos técnicos para indicar aptidão a um fora-de-estrada bem leve – caso da suspensão mais elevada, rack de teto e estepe fixado na tampa traseira. Então, é de se esperar que a demora tenha vindo da vontade da VW em conseguir a dirigibilidade mais próxima possível das versões urbanas do hatchback. Afinal este automatizado sempre foi elogiado pela suavidade do funcionamento, no sentido de que não apresenta trancos excessivos nas trocas quando em modo automático – ele também dá a opção de trocas manuais, com borboletas atrás do volante.
E as outras mudanças continuam no conta-gotas. As laterais trocaram o adesivo com o nome do carro por um friso emborrachado parecido ao da irmã maior Space Cross. Também temos novas rodas de liga-leve aro 15“, limpador de parabrisa com as palhetas Aerowisher, mais eficientes e aerodinâmicas, e revestimento dos bancos no que a VW chama de Malharia Fractal. A nova versão representa um aumento de R$ 2780 sobre os já elevados R$ 51.100 do CrossFox manual. É fato que seu pacote de série já traz ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico e todo o apetrecho visual, mas não se pode negar que ao abrir mão de toda essa decoração pseudo-off-road se encontram opções melhores em porte, motor e equipamentos.