Lançado em 1986 na Europa pela Opel, o Omega era um dos carros “futuristas” da época. Seguia a tendência das linhas limpas, sem calhas ou quebra-ventos para chegar a um Cx de 0,3. Seu projeto era tão bem-feito que o desenho inspirou a (polêmica) reforma do Monza brasileiro em 1991, e no ano seguinte o próprio carro chegou aqui para o lugar do lendário Opala. Era um salto tão grande em tecnologia e estilo que não demorou a fazer um sucesso estrondoso no país.
Mas como até pra ele o tempo passa, em 1998 a Chevrolet promoveu mudanças, tirou o nacional de linha e passou a importá-lo da Austrália. Mas seja pelo preço alto, pelo estilo “sedã americano” ou talvez pelo simples fato de não ser mais produzido no país, o modelo viu seu carisma despencar, assim como as vendas. É para tentar voltar aos tempos áureos que a marca agora até aposta de novo no famoso sobrenome da nova versão (que, por sua vez, já foi usado no extinto Monza 500 EF). Seu visual sofreu leves mudanças, como o spoiler traseiro e a frente remodelada.
A cabine também mudou, trazendo revestimentos em duas cores e console central com touchscreen de 6,5”. Esta gerencia o sistema multimídia do carro, que por sua vez inclui Bluetooth e câmera de ré. Mas a estrela do novo Omega é a parte técnica. Seu motor 3.6 V6 foi retrabalhado e agora conta com impressionantes 292 cv e torque de 36,7 kgfm, trazendo marcas de 6,8 segundos no 0 a 100 km/h e 235 km/h de máxima. Toda essa cavalaria é controlada pelo câmbio automático de seis marchas, com função esportiva e opção de trocas manuais. Tudo partindo de R$ 128.600,00.