Finalmente. Depois de uma série de campanhas em vários meios de comunicação e diversos eventos que incluíram até uma simbólica partida de futebol entre duas unidades, ontem se fez o lançamento oficial do novo EcoSport. A novidade da vez é a lista de itens, que já foi divulgada para todas as versões. O pacote farto desde a mais básica indica que uma Ford agressiva, que tem expectativas enormes para esse modelo, mas que também lhe deixou muito competitivo. Será que ele tem potencial para atendê-las?
Seu desenho já não é segredo para ninguém, mas sempre vale a pena comentar. Enquanto o modelo de 2003 surgiu em plena época do estilo New Edge, a segunda geração ostenta linhas em plena sintonia com a atual tendência de estilo da Ford, Kinetic. Ou seja, desde a dianteira ele exala esportividade, com linhas fortes e vincos marcantes que dão a constante ideia de movimento. De frente o que mais chama a atenção é a grade, com três entradas de ar tão grandes que fazem lembrar o irmão maior Edge, também pelo fato de serem ladeadas por farois pequenos e de formato irregular. As laterais contam com linha de cintura elevada, e janelas com recorte moderno e que ajudam na impressão de agilidade. Já a traseira faz alusão à primeira fase ao carregar o estepe na tampa traseira, mas dessa vez ainda mais destacado: todos os elementos da tampa do porta-malas parecem convergir a ele. As lanternas ficaram menores e mais elegantes, mas vale a pena destacar seu truque: apenas a esquerda tem a parte branca funcional, porque a da direita na verdade é a maçaneta da quinta porta: assim não se quebra a simetria de desenho da área.
Entrando no carro se sente um agradável déjà vu. O estilo recortado e que mistura preto e prata se inspira muito no New Fiesta, o que relembra o fato de que agora é deste a plataforma usada pelo novo EcoSport. Além disso, ele também seguiu a estratégia do irmão em ficar bem mais requintado que o antecessor: até agora já se conhecem as duas versões mais baratas, sendo a primeira chamada de S: por R$ 53.490 ela traz de série ar-condicionado, airbag duplo, direção elétrica freios ABS, rodas com calotas, sistema de som multimídia Sync (mesma tecnologia usada pelos Ford dos Estados Unidos) vidros dianteiros e travas elétricos e uma primazia entre os brasileiros: iluminação diurna em LEDs. Já a versão SE parte de R$ 56.490 e agrega farois de neblina, rack de teto, vidros elétricos traseiros e rodas de aço estilizadas – elas usam desenho mais bonito que as dos veículos comerciais, como as que vêm de série no VW CrossFox. Estas versões sempre usam o motor moderno 1.6 16v Sigma, com potência e torque de até 115 cv e 16,2 kgfm.
O escalão de luxo começa com a FreeStyle, que a marca espera que responda por 50% das vendas do modelo. Parte de R$ 59.990 e adiciona computador de bordo, controles de estabilidade e tração, rodas de liga leve aro 16”, sensor de estacionamento traseiro, sistema de assistência em rampas e sistema um-toque para os vidros elétricos. Esta traz um pacote de opcionais por R$ 3.700, composto por airbags laterais e bancos de couro preto com costuras vermelhas, mas também tem a opção do motor 2.0. É o mesmo Duratec 16v flexível de antes, que chega às ótimas marcas de 145 cv e 19,4 kgfm, e nesta versão faz o carro sair por R$ 62.490. Este motor vem de série na versão Titanium, a de topo. Ela fica em R$ 70.190 e soma ar-condicionado digital, os bancos de couro da anterior, retrovisor antiofuscante, sensores de chuva e crepuscular, sistema de abertura do carro e partida do motor sem chave. A produção do carro começou no último dia 3, e as primeiras 2.500 unidades serão destinadas aos que fizeram a reserva aberta no mês passado, através do site da marca.