Chevrolet Agile

Chevrolet Agile LTZNossa Chevrolet não tinha tido um lançamento tão importante assim desde o Celta, no ano 2000. Primeiro fruto do projeto Viva, o Agile chega em tempos de matriz em acentuada crise econômica para iniciar a tão esperada renovação da linha brasileira. A ideia é que ele forme família nos próximos anos, mas por enquanto o hatchback já concorre no segmento dos compactos premium, onde enfrentará rivais como Fiat Punto, VW Polo e Citroën C3, principalmente.

Moderno, seu desenho segue as atuais tendências mundiais da marca, como os faróis agressivos ladeando a grande grade dividida em duas partes, e com laterais ressaltadas por dois vincos fortes na região dos paralamas. Ele tem todos os conceitos do Viva, mas seu maior problema foi recebê-los em péssimas proporções. A frente ficou com tamanho exagerado e com vincos que a deixam caída, antiquada. As laterais têm elementos demais, e acaba passando uma impressão de bagunça visual. Já a traseira parece ser a parte mais aceitável nesse projeto que tinha tudo para ter ficado muito bom.

Chevrolet AgileEntretanto, é na cabine que ele procura compensar. Seu interior denuncia que ele é um dos carros projetados de dentro para fora. Seu espaço é muito bom, e apresenta pequenos destaques como o quadro de instrumentos futurista e um visor do nível de ventilação do ar-condicionado no console, perto dos controles. Pelo menos por enquanto, ele vem apenas com o motor 1.4 Econo.Flex, que desenvolve excelentes 97/102 cv e 13,2/13,5 kgfm de torque, com gasolina e álcool, respectivamente.

Mais uma vez em sintonia com o resto do mundo, as versões do Agile são a básica LT, que começa em R$ 37.708,00, e top LTZ, de R$ 39.601,00. A primeira traz de série computador de bordo, direção hidráulica e piloto automático, entre outros itens, e a outra adiciona vidros e travas elétricas e sistema de som com MP3 e Bluetooth. Como opcionais, ambas podem vir com ar-condicionado, freios ABS, airbag duplo e rodas de liga leve aro 15.