Depois de tanta especulação, o Corolla brasileiro chega à linha 2012 com o que se chama de “face-lift da meia-vida”. É aquele momento em que a geração atual recebe um reforço para se manter forte no mercado por mais alguns anos. Mas o caso do Corolla é que ele não focou tanto no visual, e sim num pequeno pacote de melhorias técnicas para resistir melhor à chegada dos concorrentes Peugeot 408, Renault Fluence e VW Jetta, estes totalmente renovados.
A dianteira traz nova grade e parachoque, enquanto a traseira renovou este último, as lanternas e a tampa do porta-malas, esta por sua vez ganhando uma moldura de placa maior. O resultado geral está longe de ser ruim, mas os itens como tomadas de ar agressivas e lanternas (com LEDs para as versões XEi e Altis) que parecem ter vindo de uma loja de acessórios para tuning acabam por destoar da sobriedade geral que caracteriza o modelo.
O interior ganhou mudanças ainda mais sutis: basicamente apenas os revestimentos de portas, painel e bancos foram trocados. Já as novidades mais interessantes estão sob o capô: as versões XLi e GLi, mais baratas, ganharam o 1.8 16v Dual VVT-i, que entre outros itens ajudou o propulsor a desenvolver agora 139/144 cv (gasolina/álcool), potência essa comandada por um novo câmbio manual de seis marchas.
O pacote de equipamentos continua interessante. Na base da gama, a versão XLi (R$ 63.570) já traz ar-condicionado, direção elétrica, computador de bordo, retrovisores elétricos e airbag duplo. Já a GLi (R$ 67.070) agrega chave multifuncional, vidros elétricos nas quatro portas, painel Optitron, freios ABS e rodas de liga leve.
Na metade mais alta está a XEi (R$ 76.770), que vem apenas com motor 2.0 16v de 142/153 cv, e engorda a lista de itens com sidebags, bancos de couro, luzes laterais de direção nos retrovisores, sistema de som multimídia e piloto automático. E a topo-de-linha Altis (R$ 86.570) incorpora revestimento de cabine exclusivo, câmera de ré, faróis de xenônio, sensor de chuva e ajustes elétricos do banco do motorista.