O segmento de sedãs médios do Brasil está ganhando uma importância que impressiona cada vez mais. Quase todo tipo de marca já faz questão de ter seu representante nele, desde as mais tradicionais até as menos conhecidas, e com isso tentam se diferenciar cada uma à sua maneira, trazendo modelos mais esportivos ou os que apostam no conforto. É por isso que a Peugeot quer apagar o début ruim que teve com o apagado 307 Sedan ao trocá-lo pelo fascinante 408.
Produzido na Argentina, ele simplesmente fascina pelo desenho externo. A frente traz os traços felinos de praxe na Peugeot com os faróis grandes mas sem exageros, que fluem suavemente para laterais modernas e que transparecem imponência com a linha de cintura alta, terminando numa traseira menos rebuscada, mas que manteve a harmonia de linhas sem perder a sobriedade. Sob o capô, pelo menos por enquanto ele vem apenas com o 2.0 16v flex, de 143/151 cv, com câmbio manual ou automático.
Como era de se esperar, seu interior segue o luxo sóbrio. Seja pelo acabamento cuidadoso ou pelas duas cores, os materiais fazem jus à excelente lista de equipamentos do modelo que é vendido em três versões. Começando em R$ 59.500, a Allure já traz ar-condicionado, airbag duplo, computador de bordo, freios ABS e rodas aro 16’’. A Feline parte de R$ 74.900 e incorpora, entre outros itens, os seis airbags, dois frontais, dois laterais e dois de cortina.
Mas a estrela da linha é a versão de topo, Griffe. Incorpora cambio automático, freios com ESP, saídas de ar-condicionado para o banco traseiro, bancos de couro com regulagens elétricas e independentes, ar-condicionado digital, sensores de estacionamento, sistema de GPS e até teto solar, por R$ 79.900. Excelente pacote para combater os futuros arquirrivais Toyota Corolla e Honda Civic.