Volkswagen Passat 7

DB2010AU01352A história do Passat no Brasil é curiosa. Sua primeira aparição foi em 1974, com a carga de ser nada menos que o primeiro modelo da VW no país a abandonar o motor a ar. E, trocadilhos à parte, a água o fez vender como água. Virou símbolo de esportividade, chegou a terminar a década de 80 como pôde, e suas várias versões com ótimos conjuntos mecânicos o fizeram aposentar-se como clássico, na verdade idolatrado até hoje.

VW Passat 7Nesta época a Europa mudava seu modelo e o Brasil ainda a seguia, mas a trouxe em 1984 como o glorioso Santana, com sua perua Quantum. Dessa vez voltado ao segmento de luxo, novamente teve uma passagem de sucesso, com direito até à tão cara quanto luxuosa versão Executivo, mas a década de 90 chegava e algo precisava ser feito com os agora “quadradões”.

Os alemães já tinham o Passat 3, mas os custos fizeram a engenharia brasileira preferir forçar os ventos dos anos 90 a passar pelo veterano Santana, gerando uma re-estilização curiosa: o requinte do seu interior e a elegância das linhas esculpidas em túnel de vento contrastavam com as portas pequenas e os quebra-ventos do modelo original.

Depois disso o Passat voltou com o nome original mas apenas como importado, e é como se apresenta na mais nova safra. Redesenho interessante da geração 6, o sétimo apresenta a não tão nova identidade atual da marca e esbanja elegância, tanto no exterior (da versão europeia, não da americana), como na cabine recheada de equipamentos. É o caso dos seus programas de segurança, como o ECB, que pode parar o carro sozinho em situações de perigo, e o XDS, que corrige derrapagens.

Nesta cabine existe um grande pacote de equipamentos, que inclui teto solar, GPS e sistema de som multimídia, e também o câmbio DSG de seis marchas, que comanda a única opção de motor do novo Passat: o 2.0 16v TSI que também equipa o Jetta, mas que aqui rende 211 cv, fazendo sedã e perua cumprirem o 0 a 100 km/h em menos de 8 segundos, e chegarem a 210 km/h de máxima.