Nosso mercado fica cada vez mais interessante a cada ano. Antigamente as categorias de compactos eram apenas duas aqui e na Europa, pequenos e médios. Mas os tempos passaram, e trouxeram motivos diversos como defasagem de alguns modelos, outros reposicionados na gama da marca, preferência por modelos regionais ou mesmo carros de dimensões diferentes, nosso mercado ficou muito mais variado. E o Sandero é um exemplo desta variedade.
Primeiro os médios se dividiram em médios e premium, como Citroën C3 e Fiat Punto, e depois os pequenos passaram a ser de entrada (como Chevrolet Celta e Fiat Uno) e da nova categoria, os “espaçosos”. É o caso de VW Fox, Chevrolet Agile e do Sandero, que recebe um face-lift para resistir à concorrência.
Derivado do Logan, o hatch surgiu em 2008 tentando aliar o espaço enorme e o preço baixo do modelo de origem a um desenho mais amigável, e logo deslanchou nas vendas. E agora ele recebe retoques leves mas interessantes. Como a frente redesenhada, que buscou inspiração nos Renault europeus mais recentes para conseguir um visual bem jovial e até esportivo. Ou a traseira com tampa do porta-malas e lanternas levemente retocados.
A versão Stepway ganhou algumas novidades externas a mais, como os apliques de plástico preto nos parachoques e lanternas fumê. O interior dos Sandero recebeu poucas mas ótimas melhorias. Assim como no sedã os vidros elétricos ganharam comandos nas portas em vez do console central, existem novas opções de revestimentos, e segundo a marca o isolamento acústico melhorou.
O único ponto “não alto” é que a parte mecânica ficou intacta. Nem novos motores nem câmbio automático, mas com uma bem-vinda redução de preços: o Sandero permanece com o 1.0 16v nas versões Authentique (R$ 28.700) e Expression (R$ 31.300), 1.6 8v nesta (R$ 33.600) e na Privilège (R$ 40.400), e 1.6 16v na Stepway (R$ 42.600), todos flex.